quarta-feira, 30 de junho de 2010

Desabafo

Hoje pensei em ti. Pensei verdadeiramente em ti.
Recordei-me do pouco que se passou e do quanto isso me atormentou. Recordei-me da tua imagem, do teu olhar, da tua voz, do teu toque. . . Confesso. . .Senti saudade de um abraço apertado, duma simples caricia tua, do teu gosto e dos teus beijos.
Tanta coisa que não te disse. Tanta coisa que ficou perdida no meio do medo, do receio, naquele momento tão curto. . .Tanta vontade de te dizer, mas medo de não ouvir a resposta desejada. De ver a ironia estampada no teu rosto. . .
Quando senti uma atração por ti, quantas esperanças eu tive. . . Aquele nosso primeiro beijo, aquele primeiro toque. . .Daquele momento que apesar de pequeno mexeu comigo. Fizeste-me sentir confiança nos teus braços, desejo nos teus beijos e ternura no teu carinho. Quantas noites eu passei na esperança de ter uma resposta para o que acontceu, de uma explicação. Em vão. . . Não faz parte de ti dar respostas(...)
Quantas noites passei sem saber o que fazer, o que desejar. A pensar no que te ia no pensamento. A encontrar as respostas que não me davas. Talvez não saibas. Para ti não foi assim. . .
Nada traduz o que senti naquele momento, a vontade de ficar, a tentação de te conquistar. Em vão. . . És a pessoa certa na hora errada e a pessoa errada na hora certa. (...)
Sou obrigada a admitir que caí em tentação e que não resisti á tua maneira de ser, mas agora, agora que tudo aconteceu sinto-me arrependida(...)
Adorei a pessoa que eras naquele dia. Eras diferente. . . O carinho e a confiança que transmitiste. Não me sinto arrependida pelo que aconteceu, mas sim por quando aconteceu. (...)Talvez nunca me digas se para ti foi uma aventura. . . Talvez nunca saiba. . . Talvez nem tu procures saber.
Ficam as perguntas sem resposta.

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